João, o discípulo “a quem Jesus amava”, exclama: “Pensem no amor 
incrível que Deus demonstrou para conosco ao permitir que sejamos 
chamados ‘filhos de Deus’ —  e não somos apenas chamados assim, mas de 
fato somos filhos de Deus” (1 João 3.1 NTLH). Jesus, o maior presente de
 Deus para o mundo comenta: “E qual o pai de entre vós que, se o filho 
lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, também, se lhe pedir peixe, lhe 
dará por peixe uma serpente?” (Lucas 11.11). Paulo por sua vez escreveu:
 “…assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê,
 pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.” (2 
Coríntios 4:18).
Se Paulo está certo em afirmar que devemos ter uma visão celeste, 
naquilo que é eterno e não pensarmos naquilo que é temporal, 
transitório. Como podemos não nos preocupar com o nosso dia a dia?  Com 
as dividas? Com os imprevistos da vida? Se como filhos de Deus, teremos 
do nosso Pai tudo o que pedirmos, por que convivemos com a necessidade?
O salmista testifica: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi 
desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão” (Salmos 37.25).
O fato é que o plano majestoso de Deus coloca a prova nossa 
integridade e lealdade. Somos tão parecidos com um Israel caminhando 
pelo deserto, que vez em quanto, cansamos do “pão nosso de cada dia” e 
desejamos poder escolher aquilo que vamos consumir. Deus de fato nunca 
abandonou o justo, ou nunca deixará um descendente mendigando pão. 
Porém, as necessidades da vida farão parte da nossa vivencia temporal.
Somos crianças, vivendo o período da graça e sabemos que não importa o
 que fizermos o amor de nosso Pai não irá diminuir. Porém, para que não 
venhamos a nos tornar filhos fracos e “mal criados” ele permite vivermos
 as dificuldades desta vida, mais para provar nosso amor, já que o amor 
dEle por nós nunca muda.
Agora temos por outro lado o impulso e a necessidade de dividirmos 
nossos bens com os carentes e necessitados. Sim, pois o atual estado 
ressurreto é o impulso para, “ao ver as multidões, teve compaixão delas,
 porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor” (Mateus
 9.36). Somos chamados para viver este princípio de compaixão e 
comunhão.
Logo, Paulo fala no que não se vê e cremos e esperamos as bençãos de 
um Deus invisível. Afinal, tudo é o mesmo. Se temos uma perspectiva 
espiritual, teremos uma solução espiritual.
Autor: Michael Caceres
Fonte: Site Gospel Prime -http://estudos.gospelprime.com.br/a-despensa-vazia/
 

 
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