Pessoas
organizadas por natureza sentem satisfação em ver suas tarefas ficarem
rapidamente prontas, sem atrasos. Já aprenderam a administrar seu tempo de forma
que nunca assumem mais compromissos do que podem dar conta. São aquelas pessoas
que facilmente se desfazem de bens materiais que não cabem mais naquele quartinho
que todos temos em casa.
Quando
surgem coisas inesperadas, elas sabem priorizar as que são mais urgentes. E então
existe o resto de nós, os meros mortais. Sabemos muito bem que não deveríamos
deixar tarefas necessárias para o último minuto, mas parece que há sempre algo mais
urgente (ou mais divertido) para fazer primeiro. Também sabemos que não deveríamos
assumir mais um compromisso quando já temos tantos, mas tudo nos parece ser tão
importante, e não queremos decepcionar ninguém. Nossos armários, gavetas e garagens
estão transbordando de coisas a mais, mas sempre que tentamos fazer uma arrumação
não conseguimos abrir mão dessas coisas. Algumas de nós até conseguem ter casas
impecáveis, mas à custa da exaustão. Temos a sensação de que trabalhamos o tempo
todo, sem momentos livres para relaxar e aproveitar a vida como as outras pessoas
fazem.
Psicólogos
dizem que agimos assim porque em nossa mente a compensação pela desorganização
é maior do que o benefício da organização. Deixamos as coisas para depois porque
não queremos fazer o que tem de ser feito. Assumimos compromissos demais porque
não sabemos dizer não. Temos coisas demais porque preferimos a certeza de ter
coisas em excesso do que a possibilidade de não ter coisas suficientes. Buscamos
a perfeição porque contentarse com o que se é ou com o que se tem parece uma
concessão. Em outras palavras, a despeito do fato de nossa vida estar fora do
controle, em nossa mente distorcida acreditamos que viver dessa maneira é mais prazeroso
do que tomar uma atitude para resolver o problema.
Na
minha opinião, esses psicólogos estão em parte corretos. A desorganização e o caos
da minha vida não se devem à falta de conhecimento ou de talentos nem se devem a
problemas de infância. Antes, devem se a um sistema de crenças arruinado: é
uma questão de coração, de pecado. No fim das contas, o problema é mesmo a idolatria.
Isso
pode soar como algo terrivelmente rigoroso. Você quis ler este livro para ajudála
a organizar sua vida, não para sentir mais culpa e vergonha do que já sente. Ser
desorganizada pode ser algo difícil de lidar, mas é apenas seu jeito de ser, certo?
E certamente não é um pecado. Ou será que é? A falta de organização nos rouba a
alegria de
viver. Faz com que você viva cansada e estressada. (...)
Trecho do livro "Como organizar sua vida e seu coração" de Staci Eastin. Editora: Vida Nova
Adorei Patricia. Grande forma de reorganizarmos nossa vida. Antes de mais nada, termos a comunhão com nosso Deus para que possamos a cada dia estarmos atenta a esse sentido. Que Deus te abençoe amiga e continue me ajudando a superar os obstáculos que passam em minha vida. Beijos.
ResponderExcluirFabiana Vargas
Gostei, obrigada querida. Beijos.
ResponderExcluirGabriela Sebba