Um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus entrou com uma ação
na justiça pedindo o reconhecimento do vínculo empregatício por ter
atuado como pastor e tecladista, mas no Tribunal Regional do Trabalho de
Goiás (TRT-GO) rejeitou o pedido.
Ao querer provar que era empregado da IURD, por exercer o ministério
em tempo integral e por receber para isso, o homem que não teve o nome
identificado queria cobrar uma indenização no valor de 1 milhão de reais
por danos morais que teria sofrido ao ser expulso da denominação.
O autor do processo conta que passou a trabalhar na Igreja Universal
com 16 anos quando se tornou obreiro, ao ser ordenado como pastor este
homem foi transferido de São Paulo para Goiânia onde trabalhou por
alguns anos.
No relato do processo ele conta que depois de um tempo perdeu a fé na
igreja, mas continuou atuando como religioso por necessidades
financeiras. Até que um dia ele foi acusado injustamente, segundo o
processo, de cometer adultério e teve que deixar seus cargos.
A indenização pedida seria para reparar os danos sofridos pelo autor
do pedido, ele alega que tal afirmação acabou com seu casamento e
comprometeu sua imagem no círculo social. Fora isso ele também incluiu
no processo que foi obrigado a realizar uma vasectomia, este seria um
dos requisitos para poder ministrar nos cultos da Universal.
O TRT-GO aceitou a defesa apresentada pela igreja, que negou a
existência de vínculo empregatício afirmando que o ex-pastor exerceu
suas funções por vocação religiosa. Sobre o adultério, os advogados da
IURD disseram que o reclamante foi surpreendido com mais dois membros da
entidade na presença de prostitutas.
Com base no depoimento das testemunhas, a justiça decidiu que neste
caso não houve vínculo empregatício e que não há fundamento para o
pedido de indenização por danos morais.
por Leiliane Roberta Lopes
Fonte: Site da Gospel Prime
http://noticias.gospelprime.com.br/trt-nega-vinculo-trabalhista-entre-ex-pastor-e-a-igreja-universal/
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