
Faço a pergunta agora para você. De onde vem a sua Justiça? Este texto diz que os judeus buscaram uma justiça, não aquela que vem pela fé, mas aquela "como se fosse por obras". O resultado foi que eles esbarraram na "pedra de tropeço". Interessante esta expressão "pedra de tropeço", pois ela se refere a Cristo. Há duas atitudes em relação a essa pedra: ou você confia nela e jamais será envergonhado ou acabará tropeçando nela.
Gosto de João (1:10) quando ele afirma: "Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. [...] Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós". Querido leitor, João não está dizendo para nós: pode pecar à vontade, você é pecador mesmo, Deus perdoa. Não! O que João quer dizer é que, apesar de redimidos pelo sangue de Jesus, somos humanos e falhos, mas que isso por si só não impede nossa comunhão com Deus, pois o que vale é a justiça de Cristo, e não a nossa! Temos à nossa disposição o sangue de Jesus que nos purifica de todo pecado.
Amado leitor, vá à cruz, e deixe lá o seu pecado e os fardos, e tome sobre si o manto da justiça de Cristo. Deixe que a graça divina inunde a sua mente e que ela seja a base da sua relação com Deus. Não são poucos os que têm edificado sua casa sobre a areia (justiça própria) e é, por isso, que diante das lutas desta vida acabaram sucumbindo. Que Deus derrame sua graça sobre todos nós!
Trecho extraído com base no Livro: Contaminação
Espiritual - de Alcione Emerich.
Nenhum comentário:
Postar um comentário