4ª Igreja do Evangelho Quadrangular - Catalão-Go-Brasil

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A Questão Dos Dízimos e Das Ofertas

“Roubará o homem a Deus?”.

O mundo profano sempre questionou a entrega de dízimos e ofertas. As dúvidas surgem em função do desconhecimento das verdades bíblicas. Em  toda as Escrituras o tema  é  tratado  com  clareza,  assim  como  os  demais  temas.  Jacó  assumiu  um compromisso,  diante  de  um  futuro  incerto,  em  relação  a  Deus:  “Se  me  fizeres prosperar...  de  tudo  quanto me  concederes,  certamente  eu  te  darei  o  dízimo” Gênesis (28:20).  O  mesmo  já  havia  feito  Abraão,  tido  como  nosso  Pai  da  Fé,  quando Melquizedeque  o  visitou,  e  a  este  entregou  o  dízimo  Gênesis  (14:20).

No  livro  de Levítico  (27:32),  a  afirmação  das  Escrituras  é  que  o  dízimo  é  santo  ao  Santo.  Em Deuteronômio (14: 22 - 26b) há uma série de orientações de como os dízimos deveriam ser tratados em Israel. Deveria ser separado das primícias (primeiro) de toda a colheita. As  especificações  eram  tão  pormenorizadas  que  a  determinação  de  Deus  previa  até mesmo um ano específico para a entrega de dízimos específicos, Deuteronômio (26:12).

O  texto mais  contundente,  no  entanto,  é  o  de Malaquias  (3:8-10). A  narrativa mostra  Deus  questionando  o  homem  sobre  o  assunto:  “Roubará  o  homem  a  Deus? Todavia vós me roubais... nos dízimos e nas ofertas”. Se esta expressão saísse da boca de  qualquer  pregador  poderia  ser  interpretada  como  uma  agressão.  Porém,  o  fato inquestionável é que Deus é quem se pronuncia a respeito, legitimando a sua prescrição. 

Jesus  notou  a  prática  do  dízimo  citando-o  algumas  vezes.  No  evangelho  de  Lucas (11:42),  Jesus  afirma que devemos dar dízimos  segundo o  costume,  sem negligenciar outras coisas importantes. Na parábola do fariseu e do publicano Lucas (18:9-14), Jesus reconhece que a prática do dízimo era comum, não a criticou, mas a humildade deveria preceder a dádiva. No capítulo 7 de Hebreus há uma grande analogia sobre a questão. “O dízimo é o mínimo que a  lei de Deus exige. O máximo deve ser determinado pela necessidade da obra e pela liberalidade do coração”.  

Trecho extraído do Livro "Certamente darás os Dízimos" de Pr. Valdunier Pereira Junior

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