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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Impedimento de circuncisão na Alemanha cria polêmica

Uma sentença contra a circuncisão por motivos religiosos abriu uma polêmica na Alemanha, onde alguns invocam a liberdade religiosa, de muçulmanos e judeus em particular, e outros defendem a proteção da criança, em meio a um debate sobre a integração cultural, segundo reportagem publicada no portal Terra.

Uma charge publicada no jornal Tagesspiegel resume com malícia o debate travado: Em uma nuvem, Deus lê o Julgamento de Colônia e fala ao telefone aos seus "colegas Alá e Javé": "Precisamos conversar com urgência, esses ateus estão cada vez mais inflados".

Em 26 de junho, o Tribunal do Distrito de Colônia (oeste) tomou a decisão de declarar a remoção do prepúcio por razões religiosas como lesão intencional e, portanto, ilegal. "O direito de uma criança a sua integridade física supera o direito dos pais", afirma a decisão.

Segundo uma pesquisa, 56% dos alemães concordam com isso e 32% se dizem contra. O presidente da Ajuda à Infância Alemã, Georg Ehrmann, faz parte do primeiro grupo: "o direito da criança à uma infância sem ferimentos deve ser um consenso compartilhado por todas as comunidades religiosas".

A Torah exige a circuncisão do recém-nascido antes do oitavo dia. O Alcorão não prescreve, mas a tradição é forte. Judeus e muçulmanos, apoiados pelas Igrejas católica e protestante da Alemanha, não querem esperar que os garotos completem os 14 anos da maioridade religiosa para decidirem fazer isso.

A decisão cria uma insegurança jurídica e diversas instituições, como a Federação dos cirurgiões para crianças, a Câmara dos médicos alemães e a Sociedade Alemã de Cirurgia da criança, não recomendam a operação.
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Leia a íntegra em http://www.conjur.com.br/2012-jul-10/sentenca-impediu-circuncisao-alemanha-vira-questao-politica

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