4ª Igreja do Evangelho Quadrangular - Catalão-Go-Brasil

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O Hábito da Dívida

Cuidado para não adquirir o Hábito da Dívida, pois ele certamente criará um ciclo vicioso e vai ser difícil sair dele. A pessoa que tem o Hábito da Dívida costuma assumir prestações até o limite do que recebe. Então, quando a renda aumenta, ela pode assumir parcelas maiores, o que faz com que a dívida também aumente. Ou seja, ao invés de o aumento da renda ser a solução, na verdade, está aumentando o problema.

Perceba, então, que se alguém está nesse ciclo vicioso da dívida, é absolutamente certo que, um dia, ele vai causar problemas, pois mais cedo ou mais tarde, por um fato qualquer (doença, perda do emprego, velhice), não será possível pagar em dia todas as contas. Pronto, os problemas financeiros estarão definitivamente presentes e precisarão ser enfrentados.

Quando os problemas aparecem, uma das primeiras coisas que temos a tendência de fazer é reclamar de Deus. Antes de reclamar por sua condição financeira, já parou para pensar em como você administra o dinheiro e os bens que Ele lhe concede? “A falta de juízo [financeiro?] é o que faz a pessoa cair na desgraça, no entanto ela põe a culpa em Deus” (Pv 19:3).
Eis aí razões para não se ter dívidas:
1. Perder o emprego e a remuneração é algo que pode acontecer. Se alguém está endividado, no Hábito da Dívida, certamente esse fato vai gerar instabilidade imediata em suas finanças.
2. Se por algum motivo pagamentos forem atrasados e houver inadimplência, o cobrador começar a bater à porta ou o nome do devedor for inscrito no cadastro do SPC ou da SERASA (sistemas de proteção ao crédito), será que seria possível dormir tranqüilo? Será que isso causaria transtornos no lar? Sabemos que problemas relacionados às finanças provocam muitos desentendimentos familiares e estão entre as principais causas de divórcios.
3. Ao fazer dívidas, provavelmente juros muito altos serão pagos, então boa parte do esforço feito no trabalho será para pagar juros. Em geral, dinheiro que está sendo jogado fora.
4. Dívida é escravidão. “O rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta” (Pv 22:7).
5. Dívida é maldição. Você já ouviu alguém dizer: “Como eu sou abençoado, estou cheio de dívidas?” A dívida aproxima maldições, e não bênçãos, da vida de uma pessoa.
Em alguns poucos casos, talvez pudéssemos considerar a possibilidade da dívida, como na compra de um imóvel, por exemplo, se for com minucioso planejamento. Mas, muita atenção: é comum ouvirmos que pagar aluguel é jogar dinheiro fora, e isso não é necessariamente verdade, pois pagar juros de financiamento pode ser mais caro que pagar aluguel. Portanto, muito cuidado com financiamento imobiliário ou consórcio, pois pode ser um péssimo negócio. Não é recomendável assinar um contrato sem antes buscar conselhos consistentes, calcular cuidadosamente e verificar as implicações das prestações no orçamento familiar, para que isso não tire a tranqüilidade e não venha a ser mais um problema.
Nas demais aquisições, seja de eletrodomésticos, móveis ou vestuário, além de todos os gastos do dia-a-dia, procure exercitar o Hábito da Poupança, ou seja, primeiro economizar, depois comprar.
Trecho do texto "Você Administra Bem o seu Dinheiro?" de Marcos E. Fink, extraído do site: http://www.ganancia.com.br/index.php?id=59

Um comentário:

  1. Vale a pena participar do Grupo de Apoio.
    É muito bom!
    Cristina Alves

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